Saiba mais sobre o mal de Alzheimer, doença que causa perda de memória e atinge 5 em cada 100 idosos com mais de 70 anos
por Lorena Verli e Roberta Cerasoli
Conteúdo do site ANAMARIA
5 em cada 100 brasileiros acima dos 70 anos têm Alzheimer
Foto: Getty images
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Perda de memória, dificuldade para realizar atividades simples, mudanças de humor e comportamento agressivo. Muitos acham que esses sintomas são "coisas de velho", mas eles podem ser sinais do mal de Alzheimer, doença que ataca o cérebro e não tem cura.
Segundo a psiquiatra Rita Ferreira, do Hospital das Clínicas de São Paulo, é possível prevenir o surgimento desse mal. "Atividades físicas, dieta saudável e controle de doenças como diabetes reduzem os riscos", explica. Já quem fuma e bebe álcool tem mais chances de desenvolver a doença.
De acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer, 5 em cada 100 idosos com mais de 70 anos são atingidos por esse mal. E essa porcentagem aumenta conforme a idade.
Segundo a psiquiatra Rita Ferreira, do Hospital das Clínicas de São Paulo, é possível prevenir o surgimento desse mal. "Atividades físicas, dieta saudável e controle de doenças como diabetes reduzem os riscos", explica. Já quem fuma e bebe álcool tem mais chances de desenvolver a doença.
De acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer, 5 em cada 100 idosos com mais de 70 anos são atingidos por esse mal. E essa porcentagem aumenta conforme a idade.
O Alzheimer não tem relação com o uso do cérebro
Foto: Dreamstime
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7 dúvidas sobre o Alzheimer
1. O que causa a doença? A causa é desconhecida, mas os cientistas já descobriram que ela não é provocada por envelhecimento ou infecções, nem tem relação com o uso do cérebro.
2. Como é descoberta? Por meio de testes que avaliam juízo, atenção, percepção, memória, raciocínio, imaginação, pensamento e linguagem. Outros exames, como tomografia cerebral e ressonância magnética, também ajudam a confirmar a doença.
3. Há algum tratamento? Sim, feito com remédios e terapias específicas para reabilitar as funções neuropsicológicas. O tratamento é fundamental e deve ser iniciado o mais rápido possível, para deter o avanço da doença.
4. Tenho um parente com Alzheimer, devo me prevenir? Sim. Fique atenta aos sintomas e procure um médico caso perceba algum sinal da doença.
5. E se ele não me reconhecer nunca mais? Há quem viva uma perda semelhante ao luto, que tende a piorar com a evolução da doença. Procure um psicólogo ou converse com o médico do paciente para enfrentar essa situação dolorosa.
6. O que digo às crianças quando o avê delas não as reconhecer? Fale a verdade. Conte a elas que o vovô tem uma doença que o faz perder a memória. Mesmo assim, estimule seu filho a participar de atividades junto ao avô.
7. Como deixar o paciente mais confortável? Ao perder a memória, o doente pode se sentir muito confuso. Por isso, não insista nem pressione para que ele se lembre de alguma coisa, só ajude-o a se situar no momento presente. Se nada adiantar, convide-o para dar um passeio e mude de ambiente. Sua postura é o que fará a diferença.
Aprenda a contar para as crianças quando os avós estão com Alzheimer
Foto: Getty images
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Aprenda a cuidar de um paciente
5 atitudes que ajudam o doente a se sentir confortável...
- Estabeleça rotinas Elas representam uma segurança para o paciente.
- Incentive a independência Faça as coisas com o idoso e não por ele. Respeite-o e preserve sua capacidade atual de realizar atividades cotidianas, como lavar louça ou fazer compras.
- Evite confrontos Por mais que algumas atitudes pareçam de propósito, lembre-se de que a doença causa agitação e agressividade no paciente.
- Perguntas simples Evite dar várias opções de escolha. Diga "Você quer uma laranja?" em vez de "Que fruta você quer?".
- Procure manter o bom humor A gente sabe que não é fácil lidar com essa situação de forma leve e descontraída, mas o esforço é fundamental. Tente rir junto com o doente ou com as pessoas que estão ao redor, para aliviar o clima. Tente ser uma companheira compreensiva e amorosa.