quinta-feira, 18 de novembro de 2010

SOBRE A CÓLICA MENSTRUAL

Cólica Menstrual ou Dismenorréia

Cólica menstrual é o sintoma normal que acompanha a menstruação.
Também é chamada de dismenorréia e afeta 50% das mulheres em idade fertil.
Juntamente com a Tensão Pré-Menstrual é uma das principais queixas das mulheres, responsável por perda de dias inteiros de estudo ou trabalho.
Ao contrário do que se pensava antigamente a cólica menstrual tem tratamentos muito eficazes que melhoram muito a qualidade de vida da mulher nestes dias.

Sintomas da Cólica Menstrual

O principal sintoma é a dor no baixo ventre ou na barriga e em algumas mulheres a dor parece vir das costas para a frente.
É uma dor em cólica ou seja vai e volta.
Costuma aparecer algumas horas antes ou junto com a menstruação.
Geralmente toda a região do abdomem fica dolorida e pode ser acompanhada de sintomas gerais como:
1. Enjoos 2. Diarréia 3. Vômitos 4. Cansaço 5. Dor de cabeça 6. Nervosismo 7. Vertigem e até mesmo desmaios.

Dismenorréia Primária

É a cólica normal ou fisiológica e atinge perto de 50 % das mulheres.
Costuma aparecer logo após as primeiras menstruações.
Para se entender o mecanismo da cólica é preciso entender o que é a menstruação.
A menstruação é a limpeza da camada interna do útero que foi preparada durante o ciclo menstrual para receber uma gravidez.
O organismo feminino para evitar uma perda excessiva de sangue que acompanha esta limpeza faz com que o útero se contraia.
Quem realiza este processo é uma substância chamada prostaglandina que também é responsável pela dor.
Portanto a Dismenorréia Primária é uma condição normal do ciclo menstrual de algumas mulheres.

Dismenorréia Secundária

Já na dismenorréia secundária existe uma causa para a dor. Uma característica é que ela não aparece logo após o início da menstruação mas geralmente após alguns anos ou após algum fato.
Entre as causas mais comuns de dismenorréia secundária estão:
1. Alterações nos ovários. 2. Alterações no útero. 3. Endometriose. 4. Hímen sem orifício para sair a menstruação. 5. Uso de Diu. 6. Miomas. 7. Malformações Uterinas. 8. Doença Inflamatória Pélvica.
É imprescindivel a consulta a um(a) médico(a) ginecologista para estabelecer a causa da dor e o tratamento.

Tratamento

O tratamento da dismenorréia primária é a base de antiinflamatórios não-esteróides (AINEs). Estes medicamentos bloqueiam as prostaglandinas e portanto bloqueiam a dor.
É muito importante que eles sejam tomados logo ao primeiro sinal de menstruação ou dor, o que vier primeiro, para evitar a formação das prostaglandinas.
Apesar de muitos eficazes, alguns grupos de antiinflamatórios podem atacar o estômago e intestinos mas já existem grupos onde este efeito é minimizado.
No caso da dismenorréia secundária também os (AINEs) podem ser utilizados, mas é importante que a causa da cólica seja estabelecida para se fazer o tratamento eficaz.
Uma medicação que também pode ser usada é a pílula anticoncepcional.
Fonte: www.gineco.com.br

E

Uma visitante mensal mais do que INCÔMODA

A menstruação é um episódio comum na vida da mulher. Inicia-se ao redor dos 12 a 13 anos de idade e continua até a menopausa, que ocorre, entre as brasileiras, na faixa dos 47 aos 52 anos.
Considera-se normal o aparecimento de cólicas de intensidade leve, com duração de um a dois dias, no início ou pouco antes da menstruação. Esse sintoma é comum na maioria das mulheres, atingindo mais de 50% delas, e em 10%, a cólica é intensa. A cólica menstrual é denominada dismenorreia, palavra derivada do grego, que significa menstruação difícil.

ORIGEM DO PROBLEMA

A cólica menstrual pode ter início logo após a primeira menstruação. Um dos principais motivos é a presença de substâncias chamadas prostaglandinas, que são produzidas pelo útero. Quando aparecem em quantidade acima do normal, provocam contrações uterinas muito intensas (cólicas), semelhantes às dores do parto. Essa reação depende exclusivamente do organismo de cada mulher.
Por outro lado, algumas afecções ginecológicas, que normalmente ocorrem em mulheres adultas, podem ser a causa de fortes cólicas menstruais, tais como tumores do útero ou do ovário e infecções ginecológicas, bem como o uso do DIU (Dispositivo Intra-Uterino), que é usado para evitar a gravidez.
Como se pode ver, a cólica menstrual apresenta vários aspectos que justificam acompanhamento médico mais constante.

LAR E TRABALHO

Dor de cabeça, enjoo, vômitos, diarreia, dores na parte inferior das costas, dores nas pernas, fadiga, nervosismo e tontura. Essa é a extensa lista de sintomas que acompanham a cólica menstrual. As consequências são óbvias para o dia-a-dia da mulher: atrapalham a sua rotina de trabalho e interferem na sua qualidade de vida.
Segundo pesquisas realizadas em todo o mundo, cerca de 10% das mulheres com cólica menstrual ficam incapacitadas temporariamente para as suas atividades durante um ou dois dias no mês. Algumas delas, embora compareçam ao local de trabalho, apresentam produtividade abaixo da média.
Em termos de produtividade, isso significa milhões de horas de trabalho perdidas; em termos econômicos, perda de bilhões de dólares ao ano. Também não se deve esquecer que outras mulheres faltarão às aulas, prejudicando o seu rendimento escolar.
A cólica menstrual pode trazer perturbações psicológicas, principalmente no período pré-menstrual (do ponto de vista clínico, é a chamada Síndrome da TPM - Tensão Pré-Menstrual). Essa reação possui diversos componentes orgânicos e psicológicos, de interpretação complexa.
O certo é que esse período que antecede a menstruação caracteriza-se por forte carga de ansiedade e pode causar impactos emocionais nas relações conjugais, familiares e profissionais.
Recentemente, a imprensa divulgou pesquisa realizada por uma universidade americana, mostrando que parte significativa de mulheres que cometeram assassinato de seus maridos, companheiros ou namorados estavam passando por crises típicas de TPM.

TRATAMENTO ATUALIZADO

Para aliviar ou eliminar as dores que surgem durante a crise de cólica menstrual, os médicos recomendam repouso, dieta leve, aplicação de bolsa de água quente no abdome e uso de analgésicos e outros medicamentos, em especial anti-inflamatórios.
Além dessas recomendações, os médicos também sugerem outras ações preventivas, tais como a prática de atividade física, ginástica, lazer, psicoterapia de apoio e a conscientização da paciente de que não se trata de uma doença grave, mas de uma condição facilmente controlável.
Atualmente, o melhor tratamento para controlar as dores da cólica menstrual é o uso de anti-inflamatórios de nova geração, há pouco tempo lançados no mercado. Eles têm uma grande vantagem em relação aos anti-inflamatórios tradicionais: o seu uso não causa efeitos colaterais no aparelho digestivo, praticamente eliminando sintomas gástricos.
Esse é um dos principais problemas enfrentados pelas mulheres. O uso contínuo de anti-inflamatórios tradicionais pode provocar efeitos colaterais desagradáveis, às vezes muito intensos, principalmente no aparelho digestivo. Enjoo, vômitos, dores e sangramento no estômago, gastrite e úlcera gástrica podem aparecer durante o tratamento.
Essa nova geração de produtos anti-inflamatórios, mostrou resultados muito eficazes no tratamento da cólica menstrual. Por meio de rígido controle científico, foram feitos estudos comparativos entre a nova geração de anti-inflamatórios e os anti-inflamatórios tradicionais.
Ao que tudo indica, já foi encontrada uma solução eficaz, com mínimos efeitos colaterais, para reduzir as dores da cólica menstrual, mas, para que o tratamento seja bem-sucedido, o acompanhamento de um médico é fundamental. Só assim a mulher terá condições para enfrentar os próximos desafios do século XXI sem se preocupar com essa visitante mensal incômoda, a cólica menstrual.

Fonte: www.msd-brazil.com